Uma médica canadense, professora da Universidade de Toronto, realizou o parto de uma bebê em pleno avião em rota do Catar para Uganda, após a tripulação da aeronave fazer a típica chamada de “há algum médico a bordo?” durante o voo da companhia Qatar Airways.
Divulgado apenas nessa semana nas redes sociais pela doutora e também pela Qatar, o “milagre a bordo” aconteceu em 5 de dezembro, após a Dra. Aisha Khatib se disponibilizar ainda sem saber qual seria a situação da chamada por um médico.
Is there a doctor on the plane? 🙋🏽♀️👩🏽⚕️Never thought I’d be delivering a baby on a flight! ✈️ @qatarairways Thanks to the airline crew who helped support the birth of this Miracle in the air! Mom and baby are doing well and healthy! #travelmedicine pic.twitter.com/4JuQWfsIDE
— Aisha Khatib, MD (@AishaKhatib) January 13, 2022
“Vi um monte de pessoas reunidas em torno do paciente”, disse ela à BBC News nesta sexta-feira, 14 de janeiro, inicialmente pensando que alguém havia sofrido um ataque cardíaco.
No entanto, ao se aproximar, ela foi informada que era uma mulher migrante que voltava para casa da Arábia Saudita e que estava prestes a dar à luz seu filho. “Ela estava deitada com a cabeça voltada para o corredor e os pés para a janela e o bebê estava chegando”, disse ela.
A Doutora Khatib também foi assistida por dois outros passageiros, um pediatra dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) e uma enfermeira oncológica, além da equipe de tripulantes da Qatar.
“Eu falei, ‘Parabéns, é uma menina.’ Então todo o avião começou a aplaudir e eu fiquei tipo ‘Ah, verdade, estou em um avião e todo mundo está assistindo isso!'”, disse Khatib, segundo a BBC.
A menina nasceu antes da hora, com 35 semanas, mas saudável. A mãe da bebê decidiu nomear sua primogênita de Miracle Aisha, em homenagem à médica.
Meet baby Miracle Aisha 💕 pic.twitter.com/hkiJpgvGKv
— Aisha Khatib, MD (@AishaKhatib) January 13, 2022
A Doutora disse que deu para a bebê um colar de ouro que ela estava usando, que tem o nome Aisha escrito em árabe. “Ela terá uma pequena lembrança da médica que a trouxe ao mundo a 35.000 pés no ar enquanto sobrevoava o Nilo.”