O número de mulheres na cabine das aeronaves comerciais ainda é pequeno mundo afora, mas iniciativas em todos os continentes procuram equilibrar os números dessa profissão preponderantemente masculina.
Na segunda-feira, por exemplo, a companhia aérea indiana IndiGo publicou nas redes sociais uma nota informando que recebeu um reconhecimento da Associação de Mulheres Pilotos Indiana por empregar 682 mulheres pilotos, um número superior a qualquer outra empresa do mundo.
CASE DE SUCESSO – Segundo dados reportados pela imprensa local, a Índia tem se tornado uma história de sucesso quando se trata de diversidade no setor aéreo. Hoje, o país asiático tem mais de 12% de mulheres pilotando nas empresas, contra cerca de 5% na média de outros mercados como os EUA ou Reino Unido. Estudos já mostraram que, quanto mais diversificadas as empresas, melhor desempenho elas tendem a ter.
Não apenas isso. Estudos recentes, muitos dos quais já compartilhados pelo AEROIN, mostram que projeta-se uma escassez de pilotos em vários mercados globais e a presença de mais mulheres na aviação contribui para preencher essa lacuna, na medida em que vai surgindo.