Durante um voo recente, passageiros da American Airlines testemunharam um momento de solidariedade religiosa e compaixão a bordo de um serviço que decolaria de Los Angeles para Nova York. Naquele dia, o comandante da aeronave percebeu a oração de um passageiro judeu que usava tefilin e, não apenas apoiou o passageiro em seu direito de praticar sua fé, mas colocou seu próprio tefilin.
Tefilin é uma pequena caixa de couro com um pergaminho, usada por membros da comunidade judaica durante a oração matinal.
Mushi Fogelman, que contou a história ao COLive no Instagram (ver abaixo), embarcou logo de manhã para Nova York e, uma hora após a decolagem, levantou no corredor da aeronave começou a rezar. Ao mesmo tempo, os comissários de bordo ficaram impacientes e falaram com o comandante Chaim Boruch Ben Leah, que saiu da cabine e ofereceu a Fogelman ir para a área da cozinha para rezar e dizer o que era necessário segundo sua fé.
Ao saber que a tripulação não conhecia o judaísmo, o comandante aproveitou o momento para ensiná-los a entender esses rituais do passageiro. Foi então que o passageiro pediu ao comandante para colocar seu próprio tefillin. Embora ele se recusasse inicialmente, dizendo que era um piloto e não tinha a permissão, ele acabou concordando.
O voo chegou tranquilo e, na chegada, o próprio comandante despediu-se de todos os passageiros enquanto usava seu tefillin. Fogelman acredita que isso reuniu as culturas e mostrou boas intenções e solidariedade entre todos no voo.
Este mero ato de demonstrar sua fé chamou a atenção de outros, que foram educados sobre as tradições judaicas, mostrando que praticar a fé com gentileza é aceitável. A história se destaca entre as muitas histórias negativas de discriminação com base na raça e religião a bordo de aviões. É um momento de ternura que mostra a possibilidade de colocar as diferenças de lado e abraçar o que une a raça humana.