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A Airbus anunciou seus resultados do semestre, apontando para um lucro bilionário de 1,52 bilhão de euros, mas também a uma queda de 20% na comparação com o mesmo período do ano passado. A desaceleração se deve em grande parte a um desfasamento “entre a data da transação e a data de entrega” que significou impactos negativos no reconhecimento das receitas.
O volume de negócios cresceu 11%, para 27,66 bilhões de euros, devido ao forte aumento nas entregas de aeronaves e helicópteros. As receitas da divisão de aeronaves comerciais subiram 16%, para 20, 35 bilhões de euros. Essa expansão, contudo, não foi suficiente para compensar o recuo de 39% do EBIT nessa subdivisão, que resultou em 1,52 bilhão de euros.
Nos helicópteros, o volume de negócios se expandiu 16% para 3,19 bilhões de euros, com EBIT aumentando 24%, para 267 milhões de euros. A divisão de defesa e espaço, por outro lado, reduziu o volume de negócios em 8%, para 4,65 bilhões de euros, com Ebit negativo de 87 milhões de euros, mais baixo do que os 113 milhões vistos no primeiro semestre de 2022.
O CEO da Airbus, Guillaume Faury, destacou a “forte demanda”, com encomendas de mais de 800 aeronaves durante a semana do Le Bourget Air Show, no final de junho, contribuindo para os 1.080 pedidos recebidos no semestre.
No que diz respeito às perspectivas, Faury disse estar confiante em atingir a meta de 720 aeronaves comerciais entregues em 2023, EBIT ajustado de € 6 bilhões e fluxo de caixa de € 3 bilhões antes de contabilizar os financiamento aos cliente.
Apesar da desaceleração do EBIT no primeiro semestre deste ano, a Airbus mostra ser otimista e manter os objetivos de longo prazo que se propôs anteriormente. O resultado do segundo semestre será decisivo para interpretar a realidade em que a empresa se encontra para alcançar suas metas para 2023.