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Aérea é forçada a suspender voos em uma rota por 5 meses devido a problemas com motor de Boeing 787

Motor Rolls-Royce Trent 1000 – Imagem: Kurush Pawar, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia

A Air New Zealand foi obrigada a suspender seu serviço direto para Chicago a partir de Auckland por pelo menos cinco meses devido a problemas com os motores de seus Boeing 787 Dreamliners. A companhia aérea suspenderá seu serviço a partir de 31 de março até pelo menos 25 de outubro de 2024, devido ao que descreveu como “desafios contínuos” com a disponibilidade dos motores Rolls-Royce Trent 1000.

Os motores Trent 1000 devem passar por uma manutenção pesada em que são retirados da aeronave e, no caso da Air New Zealand, enviados para uma instalação no exterior para inspeção após 1.000 ciclos de motor – ou, em outras palavras, após cada 1.000 decolagens e pousos.

Segundo aborda o Paddle Your Own Kanoo, a Air New Zealand descobriu que os motores em sua frota de 14 Boeing 787-9 estão exigindo manutenção pesada após apenas 750 a 850 ciclos de motor.

Este é um problema da Rolls-Royce e não da Boeing, mas o fabricante do motor não conseguiu fornecer à Air New Zealand nenhum motor sobressalente. Como resultado, a companhia aérea foi obrigada a deixar algumas de suas aeronaves 787 em solo enquanto a manutenção dos motores está em andamento.

Infelizmente, a Air New Zealand continua sendo impactada pelos desafios com a disponibilidade dos motores Rolls-Royce Trent 1000, o que significa que agora teremos até três aeronaves indisponíveis por um período prolongado“, explicou Leanne Geraghty, Diretora de Clientes e Vendas da companhia aérea.

Estamos cientes de que isso será decepcionante para os clientes que viajam para e de Chicago durante este período, especialmente para aqueles que viajam durante as próximas férias de abril“, continuou Geraghty.

A Air New Zealand retomou o serviço para Chicago em outubro de 2022 após uma longa pausa induzida pela pandemia. Apesar de cortar voos para a Cidade dos Ventos, a companhia aérea continuará a atender seis outros destinos nos Estados Unidos e Canadá.

Além dos problemas com os motores da Rolls-Royce, a Air New Zealand também enfrenta contínuas restrições na cadeia de suprimentos com os motores Pratt & Whitney que alimentam sua frota de novas aeronaves Airbus A321neo.

Esses motores também estão exigindo manutenção muito antes do previsto, forçando a Air New Zealand a deixar cinco de suas aeronaves mais novas e eficientes em solo de uma só vez por pelo menos os próximos 18 meses. O problema persiste desde o início de 2023.

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