Aérea que tem interesse no jato Embraer E2 troca o CEO e congela plano de renovação de frota

Imagem: Embraer

No final do mês de fevereiro, a Embraer levou o demonstrador do jato E195-E2 até Port Moresby, na Papua Nova Guiné, com objetivo de apresentá-lo novamente aos administradores da companhia aérea local, a Air Niugini, que buscará renovar a envelhecida em breve.

Essa foi a segunda vez que a fabricante brasileira foi até lá com um jato E2, tendo a primeira sido há cerca de quatro anos, antes da pandemia. No entanto, se da primeira vez a própria Covid-19 atrasou qualquer plano, desta vez o empecilho é outro, já que o CEO, Bruce Alabaster, renunciou e qualquer novo plano para a empresa foi congelado.

Fontes de informações locais não explicam o motivo da saída do CEO, mas apenas comentam que o conselho da Air Niugini nomeou Garry Seddon como interino, enquanto uma busca nacional e internacional por um novo executivo-chefe está em andamento. O presidente da Air Niugini, Kostas Constantinou, agradeceu publicamente à Alabaster por seus sete anos de serviço, incluindo quase três anos como CEO. 

Segundo dados do site Planespotters, a Air Niugini tem hoje 13 aeronaves Fokker 70/100, que já chegam a uma média de 29 anos e, portanto, sentem a idade, com mais idas à oficina e desafios quanto às peças de reposição. Esses seriam os candidatos a serem substituídos pelos jatos Embraer.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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