A FAA – Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos – fechou temporariamente a Torre de Controle de tráfego aéreo no Aeroporto Internacional John F. Kennedy (JFK), em Nova York, depois que um técnico testou positivo para COVID-19, segundo comunicado divulgado ontem (20).
Apesar do fechamento, chegadas e partidas apenas sofreram alguns atrasos, pois o principal aeroporto de Nova York permaneceu aberto, com os controladores de tráfego aéreo se mudando para um local secundário para continuar coordenando as operações de voo.
O JFK, designado como um dos 13 pontos de entrada aprovados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, é o mais recente de uma série de aeroportos afetados pelo fechamento de Torres de Controle de tráfego aéreo.
Casos positivos do novo coronavírus interromperam temporariamente o tráfego no Aeroporto Midway de Chicago e no Aeroporto McCarran de Las Vegas no início da semana, causando atrasos nos voos em todo o país.
O técnico afetado não visitava a torre desde 16 de março, dia no qual ele ficou brevemente, não tendo visitado a sala da torre onde os controladores de tráfego aéreo conversam diretamente com os pilotos das aeronaves.
Mesmo assim, apesar do contato limitado com as áreas críticas da torre, a FAA decidiu limpar toda a instalação para proteger seus funcionários.
#FAA statement about @JFKairport air traffic control tower after technician tested positive for the #COVID19. The safety of our staff and the traveling public is the FAA’s top priority. The airport remains open. This information is preliminary and subject to change. pic.twitter.com/GU2VQD29Ng
— The FAA (@FAANews) March 20, 2020
A FAA implementou um programa de atraso de aeronaves no solo na manhã da sexta-feira, na tentativa de limitar o número de voos no aeroporto, enquanto os técnicos se deslocavam da torre de controle para suas instalações temporárias.
O programa foi suspenso no final da manhã com o aeroporto não relatando mais atrasos ou paradas terrestres exigidas pela FAA.