A disputa para o substituto do KC-135 na Força Aérea Americana não será vencida por “W.O.” pela Boeing, já que a Airbus permanece na disputa, mesmo sem a parceria da Lockheed Martin.
A decisão recente da Lockheed Martin, a maior empresa de defesa do mundo, de sair da concorrência para o novo avião reabastecedor da Força Aérea dos EUA, a USAF, pegou de surpresa o mercado.
A Lockheed era a parceira americana da europeia Airbus, que tenta pela segunda vez ganhar um contrato do governo americano para uma aeronave de grande porte. A última disputa, para substituir o Douglas KC-10 Extender, foi vencida pela Boeing com o KC-46A Pegasus, sob várias acusações de lobby contra a fabricante americana.
Agora, a nova concorrência, com uma futura encomenda muito maior, será para substituir o Boeing KC-135R de quatro motores. A proposta da Airbus era que a Lockheed fizesse parte dos componentes do MRTT dentro dos EUA, com a montagem final sendo na fábrica da empresa europeia no estado americano do Alabama.
No entanto, ontem a Lockheed informou que estava fora da disputa, mas a Airbus disse que continua, mesmo sozinha. Em nota à imprensa a fabricante europeia afirmou que “continua comprometida para fornecer à USAF e nossos parceiros a capacidade mais moderna de reabastecimento aéreo no mercado, e responderemos ao pedido de consulta da USAF para substituição do KC-135”.
