Airbus reafirma desejo de ter uma aeronave a hidrogênio até 2035, mas ainda há muitos desafios

A Airbus, fabricante aeronáutica europeia, apresentou três conceitos de aeronaves movidas a hidrogênio há alguns meses e o CEO Guillame Faury afirmou que a empresa estava confiante de ter uma aeronave deste tipo no mercado até 2035. O mesmo foi reafirmado recentemente, durante uma conferência para a apresentação de resultados, mas ainda há desafios pela frente.

O hidrogênio é interessante para a indústria aeronáutica porque emite apenas água quando queimado ou utilizado para produção de energia. De acordo com o presidente-executivo da Airbus, os gargalos já não estão na tecnologia e a empresa acredita que as aeronaves movidas a hidrogénio não estarão limitadas a aviões de pequeno porte, mesmo assim haverá desafios para alcançar longo alcance.

No entanto, a indústria tem dificuldade em desenvolver aeronaves a hidrogênio logo devido às potenciais dificuldades regulamentares e a falta de infraestruturas necessária para o transporte e armazenamento deste combustível.

Até 2026 ou 2027 será tomada uma decisão sobre se a arquitetura mais adequada movida a hidrogénio será um sistema de célula de combustível ou um sistema de queima direta.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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