A segunda maior companhia aérea da Coreia do Sul, a Asiana, enfrentará uma multa e uma repreensão devido a um incidente ocorrido em maio, no qual um passageiro conseguiu abrir a saída de emergência de uma aeronave Airbus A321 enquanto o avião ainda estava voando.
O homem conseguiu abrir a saída parcialmente porque a porta não estava sendo supervisionada por um membro da tripulação da cabine e porque a aeronave estava a uma altitude baixa, o que significa que os efeitos de pressurização não eram mais fortes o suficiente para impedir a porta de se abrir.
Apesar da altitude do avião, o voo OZ-8124 da Asiana Airlines, de Jeju para Daegu, em 26 de maio de 2023, que seguia para pouso, permaneceu no ar por alguns minutos enquanto o vento varria a cabine e outros passageiros observavam horrorizados.
Pelo menos seis passageiros tiveram que ser levados ao hospital após o incidente, embora, felizmente, não houve lesões graves e a maioria dos levados ao hospital estava sofrendo de dificuldades respiratórias de curta duração.
O passageiro sentado ao lado da saída foi preso sob suspeita de ter aberto a porta deliberadamente, mas, desde então, foi revelado que o suspeito só foi identificado após fazer uma confissão para a equipe da companhia aérea. Na verdade, a tripulação e os pilotos inicialmente acreditaram que uma falha técnica havia causado a abertura da porta e o suspeito teria sido liberado se não tivesse se entregado.
No Airbus A321 há quatro saídas de emergência de cada lado do avião, mas as duas saídas do meio no lado esquerdo não têm um membro da tripulação próximo. Nessas saídas, o membro da tripulação mais próximo está sentado no lado oposto da aeronave e durante o voo OZ-8124, o comissário de bordo não percebeu que o passageiro mexeu na porta.
O governo sul-coreano afirmou que a resposta da Asiana ao incidente foi “inapropriada” e que isso violou os próprios protocolos da companhia aérea.
O governo pode impor uma multa à Asiana ao constatar que a companhia aérea violou a Lei de Segurança da Aviação, que exige que as transportadoras relatem imediatamente incidentes de interferência ilegal com uma aeronave. A Asiana não reportou imediatamente isso em 26 de maio.
Após o incidente, companhias aéreas sul-coreanas bloquearam certas saídas de emergência sem tripulação para passageiros, enquanto outras começaram a designar esses assentos para trabalhadores de serviços de emergência e funcionários da companhia aérea antes dos demais passageiros.
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