Azul implanta programa de redução do uso do APU nos Aeroportos de Natal e São Luís

Em parceria com a Azul Linhas Aéreas, os Aeroporto Internacional de Natal – Governador Aluízio Alves, localizado em São Gonçalo do Amarante (RN), e de São Luís (MA) passam a adotar o conjunto de ações para reduzir ao máximo o uso do APU durante o momento do embarque e desembarque dos voos da companhia.

Com essa decisão, as principais bases da Azul no Rio Grande do Norte e Maranhão integram agora a lista das 16 bases da Azul no país que colaboram para reduzir em até 73% o uso de querosene das aeronaves enquanto elas estão em solo.

O Auxiliary Power Unit (APU) – ou, em português, Unidade Auxiliar de Energia – é um motor auxiliar, geralmente localizado na cauda de alguns aviões, e que é acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está em solo. Com o programa e a parceria dos aeroportos, ao pousar, os voos da Azul são imediatamente recebidos com fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, garantindo conforto aos Clientes que embarcam e desembarcam – isso tudo sem que o APU seja ligado e consuma parte do combustível da aeronave.

O programa APU Zero já completou um ano. A primeira base a aderir ao APU Zero em abril de 2022 foi o Aeroporto de Viracopos.  Atualmente, já são 16 bases pelo país: incluindo além de VCP e, agora, o Aeroporto Internacional de Natal, os aeroportos de São Luís, Vitória, Goiânia, Curitiba, Belém, Florianópolis, Congonhas, Confins, Brasília, Rio de Janeiro, Cuiabá, Recife, Salvador e Manaus.

Segundo Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul, os resultados do APU Zero até agora têm estimulado cada vez mais o crescimento do programa e o interesse de novos aeroportos por onde circulam os mais de 900 voos da companhia diariamente.

“O uso de APU em solo, nas bases que adotam o nosso programa, caiu de 42%, em abril do ano passado, para 14%, em abril deste ano. E isso resultou em uma diminuição de 73% no combustível consumido em solo –o que evitou a emissão de 49 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Só em nossa base de Natal (NAT), a previsão é de que o uso de APU – que hoje é de 73% – caia em breve para 32%”, explica Tkacz.

Todos esses resultados têm motivado a ampliação do programa, e a quantidade de bases parceiras não deve parar por aí. A previsão é de que, até o final do ano, 20 dos principais aeroportos do Brasil já estejam preparados para apoiar e adotar o APU Zero.

Informações da Azul

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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