Azul implanta programa de uso consciente de combustível no Aeroporto Estadual de Ribeirão Preto

Em parceria com a Azul Linhas Aéreas, o Aeroporto Estadual de Ribeirão Preto – Doutor Leite Lopes, no interior de São Paulo, passa a adotar o conjunto de ações para reduzir ao máximo o uso do APU durante o momento do embarque e desembarque dos voos da companhia.

Com essa decisão, mais uma base no Estado de São Paulo (agora são quatro aeroportos paulistas) passa a integrar a lista das 18 bases da Azul no país que, atualmente, colaboram para reduzir em até 73% o uso de querosene das aeronaves enquanto elas estão em solo. Faltam apenas dois aeroportos para serem incluídos e, com isso, a companhia se aproxima do final da primeira fase do programa – que contará com 20 bases parceiras da Azul no uso consciente de combustível.

O Auxiliary Power Unit (APU) – ou, em português, Unidade Auxiliar de Energia – é um motor auxiliar, geralmente localizado na cauda de alguns aviões, e que é acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está em solo. Com o programa e a parceria dos aeroportos, ao pousar, os voos da Azul são imediatamente recebidos com fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, garantindo conforto aos Clientes que embarcam e desembarcam – isso tudo sem que o APU seja ligado e consuma parte do combustível da aeronave.

O programa APU Zero já completou um ano. A primeira base a aderir ao APU Zero em abril de 2022 foi o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Atualmente, são 18 bases ao todo pelo país: incluindo além de VCP e, agora, o Aeroporto Estadual de Ribeirão Preto, os aeroportos de Guarulhos, Congonhas, Natal, São Luís, Vitória, Goiânia, Curitiba, Belém, Florianópolis, Confins, Brasília, Rio de Janeiro, Cuiabá, Recife, Salvador e Manaus.

Segundo Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul, os resultados do APU Zero até agora têm estimulado cada vez mais o crescimento do programa e o interesse de novos aeroportos por onde circulam os mais de 900 voos da companhia diariamente.

“O uso de APU em solo, nas bases que adotam o nosso programa, caiu de 42%, em abril do ano passado, para 14%, em abril deste ano. E isso resultou uma diminuição de 73% no combustível consumido em solo. Até o momento, essa redução já evitou a emissão de 81 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Só em nossa base de Ribeirão Preto (RAO), a previsão é de que o uso de APU – que hoje é de 45% — caia em breve para 20%”, explica Tkacz.

Informações da Azul

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias