A FAA (Administração Federal de Aviação Civil dos EUA) propõe adotar uma nova diretriz de aeronavegabilidade (AD) para o Boeing 737 MAX 8 e MAX 9. Esta AD proposta foi motivada por uma revisão da Boeing do projeto da unidade de controle do sistema de energia de reserva (SPCU), onde existe um ponto único de falha interno no SPCU.
A AD exigiria a instalação de quatro diodos e a alteração dos conjuntos de fios no painel P5, além de realizar testes de instalação, de energia e suas ações aplicáveis conforme necessário. A FAA está propondo esta AD para abordar a condição insegura na aeronave.
Anteriormente, a FAA recebeu um relatório indicando que uma revisão da Boeing do projeto do SPCU revelou que um potencial ponto de falha. Esta condição, se não corrigida, poderia resultar em uma perda de todo o barramento da bateria e consequente perda não prevista do controle e indicação dos sistemas de anti-gelo do motor.
A condição insegura, se não corrigida, poderia resultar na perda de propulsão em ambos os motores devido aos danos causados pela operação em condições de gelo sem o sistema anti-gelo, gerando por sua vez um voo inseguro.
A FAA está emitindo esta proposta de diretriz após determinar que a condição insegura descrita anteriormente é provável de existir ou se desenvolver em outros produtos do mesmo projeto.
Se a AD for adotada, ela será aplicada para todos os 205 jatos 737 MAX que operam nos EUA, todos do modelo MAX 8 e MAX 9. Para a correção deste problema serão necessários 18 horas-homem, que somadas ao material gasto gerará um custo de $5.290 dólares por aeronave, que se traduzem em $1,08 milhão para arrumar toda a frota americana.
A agência está agora no período de recepção de opinião pública, onde qualquer pessoa e empresa pode dar sugestão sobre a adoção ou não da nova diretriz. Esta AD não tem relação direta com o caso de outro problema no anti-gelo do 737 MAX:
