O maior avião bimotor do mundo, o 777X, completou hoje o aniversário do primeiro voo, mas está longe de ser uma comemoração para a Boeing.
A aeronave surgiu como sucessor do consagrado 777, que era até então o maior bimotor do mundo, quebrando recordes e sendo a principal aeronave de voos de longo alcance para dezenas de companhias aéreas pelo mundo.
Em 25 de janeiro de 2020, decolava o primeiro 777-9X, marcando o início de uma nova era na Boeing. No entanto, a pandemia, o acidente com os dois 737 MAX e problemas no próprio projeto do 777X o levaram a um grande atraso.
Neste ano de 2023 já era para o jato estar em operação comercial em algumas empresas aéreas, mas a certificação só deve sair em 2025, na melhor das estimativas. Além disso, a pressão dos órgãos reguladores sobre a Boeing está mais alta do que nunca, mesmo após a recertificação do 737 MAX.
Enquanto a versão de passageiros tem frustrado, com poucos pedidos nos últimos anos, o lançamento da versão cargueira, baseada no 777-8X de passageiros (este sem data de certificação definida por ser o menos vendido), tem dado um ânimo ao projeto.
