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Boeing não deve voltar a produzir o 767 de passageiros

“Trazer de volta o 767 de passageiros, eu simplesmente não vejo isso” foram as palavras de Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da divisão de aviões comerciais da Boeing, durante uma coletiva em San Diego na Califórnia.




A fabricante americana ainda produz o 767 em duas versões: de carga e militar de reabastecimento aéreo (KC-46 Pegasus). A aeronave lendária ainda é o pau para toda a obra em diversas companhias aéreas, como a United e a LATAM Brasil.

A negativa pela Boeing vem após a United declarar no final do ano passado que compraria mais 767 se eles voltassem a ser produzidos. No meio tempo a Hawaiian trocou o Airbus A330-800neo pelo 787, e no acordo a Boeing irá repassar os 767 da companhia havaiana para a United.

Na época da declaração da United, o 767 seria produzido até a chegada do novo avião da Boeing, denomiado de “Middle of the Market Aircraft” ou apenas MOM/MOMA. Esta aeronave iria ocupar o espaço deixado pelo 757 e o 767.
Segundo Randy, os clientes em potencial para o MOM, estão satisfeitos em esperar a aeronave ficar pronta e entrar em serviço, que está previsto até o fim de 2025. Esta nova aeronave deve levar entre 220 e 270 passageiros com alcance de 5 mil milhas náuticas (9.260km).
A American, Delta e United teriam interesse na aeronave, inclusive o CEO da Delta declarou no mês passado que gostaria que a empresa fosse o cliente lançador do MOM. Atualmente as três grandes aéreas americanas possuem 238 unidades do 757 e 153 do 767, com média de idade de 20 anos.
O 767 completa 37 anos de operação no Brasil em 2018, confira nossa matéria especial sobre esta icônica aeronave.
Com informações da Flight Global
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