Os dados para a Rússia e a região da Ásia Central não foram incluídos na previsão de mercado de longo prazo – para um horizonte de 20 anos – da fabricante americana Boeing devido à incerteza devido às sanções contra a Federação Russa à luz da situação em torno da Ucrânia.
“Apesar da presença de demanda por aeronaves na Rússia e na Ásia Central, há um alto nível de incerteza sobre quanto tempo essa situação vai durar. Por isso, essa região não está incluída na previsão deste ano”, diz o relatório da Boeing.
De acordo com as previsões da empresa, nos próximos 20 anos, a frota global de aeronaves aumentará em 40.000 unidades. Na aviação de passageiros, a Boeing acredita que três quartos dos novos aviões serão de fuselagem estreita, já que o transporte regional continuará sendo o principal fator na recuperação e crescimento adicional da indústria.
Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma operação militar especial na Ucrânia, entendida na maior parte do mundo como uma invasão. Depois disso, os EUA, a UE, o Reino Unido e vários outros estados impuseram sanções em larga escala contra a Federação Russa, incluindo à sua aviação, impedindo a compra de peças e aeronaves.