à executiva Sherry Carbary, presidente da Boeing China, se reuniu com Yang Tao, diretor-geral do Departamento de Assuntos da América do Norte e Oceania do Ministério das Relações Exteriores local, em Pequim. Durante a reunião, Carbary e Yang discutiram oportunidades de desenvolvimento disponíveis para empresas estrangeiras na China e o futuro da presença da Boeing no importante mercado chinês de aviação.
O presidente-executivo da Boeing, Dave Calhoun, havia apontado para futuros aumentos na produção de jatos de fuselagem estreita e expressado esperança de que uma visita planejada do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à China, “leve eventualmente a pedidos robustos de aviões”, informou a Reuters. No entanto, a visita ainda não ocorreu e as tensões bilaterais aumentaram devido ao abate de um balão pelos EUA.
A China é um dos maiores mercados de aviação do mundo, com uma previsão da Boeing de que as frotas comerciais da China mais do que dobrarão nos próximos 20 anos, exigindo 8.485 novas aeronaves avaliadas em US$ 1,5 trilhão.
Embora a Boeing tenha relatado um aumento significativo nas encomendas e entregas de aviões em 2022, ela ainda ficou atrás de sua rival europeia Airbus pelo quarto ano consecutivo. No mercado chinês, a Airbus superou o fabricante dos EUA em mais de dez vezes.
Gong Ting, pesquisador associado do Instituto de Estudos Internacionais da China, disse ao Global Times que, apesar das tensões entre o governo Biden e a China, as empresas americanas continuam empenhadas em manter sua presença e aproveitar seu vasto mercado. Isso, afirmou Gong, reflete a natureza mutuamente benéfica da relação econômica e comercial entre a China e os EUA.
