A Boeing terminou 2023 com cerca de 200 737 MAX e 50 787 em seu inventário de jatos não entregues e os executivos esperam que a empresa entregue a maioria dessas unidades até o fim do ano.
Para alcançar esse objetivo, a Boeing precisará aumentar significativamente a entrega de jatos para clientes na China, uma meta que se torna mais viável agora que retomou recentemente a entrega de ambos os tipos de aeronaves para compradores chineses.
Há vários anos, a Boeing registrava um inventário de cerca de 450 737 MAX não entregues – aeronaves que produziu durante o aterramento de 20 meses do 737 MAX e a pandemia simultânea, quando a demanda por novas aeronaves evaporou.
Agora, reduziu seu estoque de 737 para cerca de 200 jatos, disse o diretor financeiro Brian West em 31 de janeiro durante o balanço de 2023 da Boeing. Esse número é inferior aos cerca de 220 737 MAX não entregues em meados de 2023.
O estoque inclui cerca de 140 unidades do 737 MAX 8 produzidos antes de 2023. Desses, a grande maioria é para clientes na China e na Índia.
Nas últimas semanas, notícias confirmaram que a China havia aprovado a Boeing para retomar as entregas do 737 MAX. Essas entrega haviam sido praticamente interrompidas imediatamente após a segunda queda do 737 MAX 8, em março de 2019, que levou os reguladores a aterrar os jatos.
Do lado dos Dreamliners, a Boeing agora tem cerca de 50 787 em seu estoque, todos necessitando de reformas. O número é grande, mas representa uma diminuição em relação a mais de 100 787 não entregues há alguns anos.
A Boeing também acumulou essas unidades durante a pandemia e enquanto trabalhava nos últimos anos para resolver problemas de qualidade que exigiram reformas. A Boeing espera entregar os 50 jatos este ano e ainda prevê atingir sua meta de produzir 10 787 por mês em 2025 ou 2026, acima dos cinco mensais atuais.
