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Turboélice Embraer Tucano entra em oferta para a Força Aérea Uruguaia

CORREÇÃO: Esta matéria foi corrigida, pois o pacote prevê turboélices de treinamento T-27 Tucano e não o caça leve A-29 Super Tucano.

A empresa americana Falcon Air propôs à Força Aérea Uruguaia a compra de 6 caças leves subsônicos BAE Hawk 200 e dois treinadores avançados BAE Hawk 100 por 110 milhões de dólares. A proposta incluiria também até seis turboélices EMB-312F Tucano, para missões de treinamento e ataque ao solo, que serviriam para reativar o Esquadrão Aéreo nº 1, que até 2016 operava com o IA-58 Pucará.

Segundo o site Defensa.com, o Uruguai teria recebido uma oferta econômica muito vantajosa para a aquisição de oito aeronaves da família BAE Hawk. São seis aeronaves da versão Mk200, caças subsônicos monolugares; e dois da versão Mk100, treinadores avançados de dois lugares com algumas capacidades de ataque ao solo. 

O pacote incluiria treinamento e um número significativo de peças de reposição, o que garantiria sua sustentabilidade logística por muitos anos. As aeronaves foram construídas durante a década de 1990, teriam um grande número de horas de voo restantes em suas fuselagens e teriam desfrutado de um alto grau de manutenção durante suas vidas operacionais.

Segundo o jornalista Javier Bonilla, o pacote oferecido à Força Aérea Uruguaia inclui os seguintes itens principais:6 aeronaves BAE Hawk Mk 200, juntamente com seus respectivos radares, disparando computadores. sistemas de alerta de radar, telêmetro a laser e sistemas defensivos chaff/flares.

O pacote incluiria:

– AE Hawk Mk 100, junto com seus telêmetros a laser, FLIR, chaff/flares.
– 10 assentos Hot Martin Baker com inspeção anual por 5 anos após a entrega.
– Pacote de formação internacional para 24 pilotos, mecânicos, técnicos aeronáuticos e comunicações de 1 a 4 semanas cada (todos pagos).
– 5000 peças de reposição/itens de linha.
– Fuselagem sobressalente.
– 3 inspeções de motor (3×8) de 250, 500 e 750 horas após a entrega.
– Os 6 radares, as 8 aeronaves e seus componentes, seriam entregues com certificados de inspeção atualizados.

A aeronave pode vir dos estoques das Forças Aéreas da Malásia, Indonésia ou Omã, segundo a matéria do Aviacionline.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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