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Um voo da Spirit Airlines de Los Angeles para Detroit foi forçado a fazer um pouso de emergência em Des Moines depois que um passageiro foi espancado, supostamente por ter reclamado que outros estavam fazendo muito barulho enquanto ele tentava dormir.
O voo de número NK-709 fez a escala não programada no Iowa na manhã da última quinta-feira, dia 30 de abril, após a luta que deixou o passageiro sangrando, segundo relatos dados ao clickondetroit.com.
Uma passageira que presenciou a cena disse ao jornal que os passageiros pediram aos comissários de bordo que acabassem com a briga, mas eles teriam afirmado que não eram “pagos o suficiente para lidar com isso.”
Tudo começou porque o passageiro espancado queria dormir e protestou contra outras pessoas, incluindo uma comissária de bordo, por falarem muito alto, segundo relato do policial Paul Parizek. Cenas fortes gravadas por outro passageiro mostram a violência da agressão.
Depois que o avião pousou em Des Moines, os responsáveis pelo espancamento teriam trocado rapidamente suas roupas ensanguentadas antes que autoridades policias chegassem. Segundo o relato da passageira, “Eles se apressaram e correram para o banheiro porque tinham sangue por toda a roupa e não queriam ser reconhecidos.”
Os passageiros ficaram chocados com o fato de as pessoas envolvidas na briga terem permissão para embarcar de volta no voo, informou o portal de Detroit.
Segundo a polícia de Des Moines informou à KETV, eles não puderem prender ninguém, pois “foi determinado que o incidente ocorreu sobre o Nebraska, portanto o Departamento de Polícia de Des Moines não tem jurisdição. A pedido da tripulação, apenas escoltamos um passageiro para fora do avião”.
A Spirit disse em comunicado ao jornal The Post que “não tolera nenhum tipo de briga física a bordo de nossas aeronaves e que as medidas apropriadas serão tomadas. Agradecemos aos policiais de Des Moines por sua assistência na chegada.”
O porta-voz da companhia aérea Erik Hofmeyer também negou a alegação de que os comissários de bordo não fizeram nada, dizendo que eles tentaram “diminuir a escala” da situação antes que ela se tornasse perigosa demais para eles.
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