Uma das empresas aéreas mais tradicionais da Europa fechará as portas nos próximos meses por decisão do governo local. A empresa de bandeira de Malta foi fundada em 1973 e serviu como a maior aérea da ilha, que tem pouco mais de meio milhão de pessoas, até a chegada de diversas companhias aéreas por bandeira de conveniência.
Empresas como a Malta Air, do grupo Ryanair, Corendon Airlines Europe, Eurowings e outras, se estabeleceram na Ilha visando às vantagens tributárias de operar a partir dali ou, pelo menos, de registrar as aeronaves ali
Malta oferece impostos baixíssimos para registro de aeronaves, aluguéis (leasing), além de fazer parte de vários acordos internacionais que dão segurança aos operadores e donos dos jatos, e tudo isso sendo parte da comunidade europeia de aviação com altos padrões de segurança.
Este paraíso fiscal para empresas aéreas acabou atraindo vários concorrentes nos últimos 10 anos e a Air Malta viu sua demanda diminuir junto do negócio falho com a Etihad (que iria comprar a empresa durante uma privatização que não ocorreu) e a pandemia.
Agora, o governo de Malta anunciou que a empresa fechará as portas após o fim do verão europeu (que começa em maio e vai até agosto), mas avisou que deve abrir outra empresa e que os funcionários receberão indenização, segundo informa o portal Airline Watch.
Esta “ajuda de custo” será dada para que os ex-funcionários se mantenham até que sejam alocados numa nova companhia aérea que será criada, ainda sem nome definido e sob nova administração.
