Com avião C-105, Esquadrão Onça demonstra versatilidade em missões no RS durante a Operação Taquari 2

C-105 Amazonas do Esquadrão Onça

O Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1°/15° GAV) – Esquadrão Onça, com base na Base Aérea de Campo Grande (BACG), tem desempenhado um papel crucial na Operação Taquari 2, coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), no Rio Grande do Sul.

A unidade aérea tem reafirmado seu lema “Lançar, suprir, resgatar, nossa sagrada missão!” através de uma série de operações que incluem transporte aéreo logístico, ressuprimento aéreo e Evacuação Aeromédica (EVAM), com as aeronaves C-105 Amazonas.

Para o Esquadrão Onça, é gratificante poder somar esforços nas ações desenvolvidas no âmbito da Operação Taquari 2 para ajudar a população gaúcha neste momento tão delicado. Seja nas missões de Evacuação Aeromédica, Lançamento Aéreo de Cargas ou Transporte Aéreo Logístico, nossos meios estarão sempre prontos e os tripulantes motivados para atender à sociedade nos momentos mais difíceis“, declarou o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Marcelo Brugiolo Gonçalves.

Transporte de donativos

Entre os dias 11 e 20/05, a aeronave transportou cerca de 50 toneladas de donativos, incluindo cestas básicas, água, medicamentos e produtos de higiene, para as regiões afetadas pela enchente no Rio Grande do Sul. As doações foram arrecadadas por meio da Campanha “Todos Unidos Pelo Sul”. As entregas foram feitas em cidades como Santa Maria, Pelotas e Rio Grande.

Lançamento de carga

Já no que se refere às missões de ressuprimento aéreo, ou seja, ao lançamento de carga, o Esquadrão Onça já fez chegar à população gaúcha pelo menos cinco toneladas de donativos, entre água, alimentos e vestuário. 

Evacuação Aeromédica

Entre as missões de Evacuação Aeromédica (EVAM), o Esquadrão Onça realizou a maior missão até o momento no Rio Grande do Sul. No domingo (19/05), três bebês recém-nascidos e dois adultos em estado grave de saúde, internados no Hospital da Universidade Federal de Rio Grande, foram removidos em segurança para unidades de saúde de referência em Canoas (RS), já que as capacidades em Rio Grande (RS) estavam comprometidas devido às enchentes.

No transporte, a Força Aérea Brasileira (FAB) empregou uma aeronave C-105 Amazonas pertencente ao 1º/15º GAV, que também possui a capacidade de ser configurada em uma Unidade de Terapia Intensiva Aérea.

Informações da FAB

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Ativo no Plane Spotting e aficionado pelo mundo aeronáutico, com ênfase em aviação militar, atualmente trabalha no ramo de fotografia profissional.

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