A provável “maior encomenda de jatos da história da aviação civil” ficará novamente para depois, segundo revelou a Turkish Airlines. A empresa de bandeira da Turquia é hoje a que voa para mais destinos no mundo e, para isso, precisa de centenas de aeronaves.
Até poucos meses atrás, estava previsto uma grande compra, que deveria ocorrer até junho, mas atrasou devido à corrida presidencial no país. Passadas as eleições, Ahmet Bolat, Presidente do Conselho da Turkish, informou em entrevista ao AEROIN, durante a Assembleia Geral Anual da IATA, que as negociações estavam avançando e que seriam finalizadas em dois meses, ou seja, em agosto.
Agora, no entanto, outro problema fez com que a encomenda, que espera-se seja de ao menos 600 aeronaves, sendo 400 de tamanho menor como o Airbus A320neo e o Boeing 737 MAX, e 200 de modelos maiores como o Airbus A350XWB, Boeing 777X e 787 Dreamliner, ficará para depois.
“Enquanto estamos decidindo ainda qual aeronave encomendar, também estamos muito perto de definir qual tipo de motores teremos, e qual tipo de contrato de manutenção que teremos em conjunto, por isso não anunciamos ainda a compra”, afirmou Fatih Korkmaz, Diretor de Relações com Investidores da Turkish, segundo reporta o Airline Weekly.
O temor da companhia gira em torno dos problemas principal causados pela Pratt & Whitney com os motores PW1000G, que equipam os jatos A320neo. Mas também problemas com os motores GEnx do 787 e GE9X do 777X surgiram, gerando atraso nas entregas e homologação.
