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Com voos internacionais, Aena quer 29 milhões de passageiros em Congonhas

Maior operadora aeroportuária no Brasil e no mundo, a Aena apresentou, na manhã desta segunda-feira (25), o projeto para a ampliação e modernização do Aeroporto de Congonhas.

Divulgação – AENA

Mais de R$ 2 bilhões serão aplicados no aeródromo da capital paulista, que vai ganhar um novo terminal de passageiros com mais que o dobro do tamanho atual, novas pontes de embarque e diversas melhorias para a eficiência operacional. Passará a dispor também de 20 mil m² para áreas comerciais. Com as obras, São Paulo terá um aeroporto mais confortável, seguro, ecológico e com muito mais espaço no embarque e no desembarque.

A ampliação das áreas operacionais, somada ao uso equipamentos, tecnologias e sistemas mais modernos, torna possível o acréscimo da capacidade do aeroporto sem o aumento do número de pousos e decolagens. Depois de implementadas as melhorias, com todos os pontos de parada de aeronaves preparados para receber aviões de maior capacidade, como o Airbus A321neo, Congonhas poderá movimentar até 29,5 milhões de passageiros ao ano.

As obras para o novo terminal de passageiros começam ainda em 2024, com a conclusão prevista até junho de 2028. A área de embarque e desembarque vai dobrar de tamanho, chegando a 105 mil m². Todo o projeto contempla a preservação, revitalização e integração das áreas tombadas pelo Patrimônio Histórico ao novo terminal. A área nova será utilizada para o embarque dos passageiros, enquanto o terminal atual será destinado ao desembarque.

Com a ampliação, Congonhas ganha também mais espaço comercial, com uma oferta aprimorada de serviços aos passageiros, que inclui mix de lojas renovado, novas salas VIP com muito mais conforto, além de locais para escritórios e salas empresariais.

O terminal de embarque terá um novo salão de check-in com 72 posições amplas e acessíveis, podendo chegar a 108, e novo píer com 36 metros de largura e 330 metros de comprimento. Serão 19 novas pontes de embarque, em substituição às 12 atuais, garantindo 70% ou mais dos embarques diretos às aeronaves. Além disso, haverá 10 portões de embarque remoto, dando novo uso ao hangar tombado, 13 leitores automáticos de cartão de embarque e aumento de 10 para até 17 canais de inspeção.

O projeto prevê ainda portões de embarque reversíveis, capazes de acomodar voos internacionais de acordo com a demanda das companhias aéreas.

No passado, Congonhas já teve voos internacionais regulares para Buenos Aires, conectando com o aeroporto central portenho, o Aeroparque. Mas devido ao aumento da demanda de voos domésticos e necessidade do uso do espaço da área alfandegada, os voos foram cortados.

Divulgação – AENA

No desembarque, os passageiros também vão ter mais conforto. Será instalado um novo sistema de processamento de bagagens, mais rápido e inteligente, com 10 carrosséis (são três atualmente), além do aumento de cinco para sete esteiras de restituição de bagagem, totalizando 228 metros de extensão.

A eficiência operacional também será aprimorada com as obras. Com um novo pátio de 215 mil m² para a aviação comercial, haverá aumento de 30 para 37 posições de parada de aeronaves, sendo 19 nas pontes e 18 remotas, com afastamentos adequados, 100% conforme as normas internacionais e pronto para receber o Airbus A321 em todas as posições.

Além disso, pistas e pátios receberão reforço estrutural, além da construção de novas pistas de rolagem, nova via de serviço para a aviação geral e uma saída rápida quando operando pela cabeceira 35L.

Divulgação – AENA

Para melhorar a circulação viária e reduzir o trânsito no acesso ao aeroporto de Congonhas, a Aena irá criar um bolsão para carros de aplicativos e de locadoras e uma nova praça pick-up com 72 vagas para embarque em carros de aplicativos. A área de meio-fio terá um incremento de 250 metros para embarque e desembarque dos passageiros e haverá um acesso direto à futura estação de metrô da linha 17 – Ouro.

A segurança das operações será reforçada com o afastamento maior entre aeronaves e pistas, dentro da norma internacional, redução da circulação viária interna, com mais pontes de embarque e oferta de serviços nas posições de parada, além de novas áreas de escape (RESAs) na pista auxiliar e adequação de sinalização e balizamento.

Na questão da sustentabilidade, o aeroporto de Congonhas contará com uma nova subestação elétrica, com mais equipamentos elétricos e uso de energia limpa, redução do uso de combustíveis fósseis, com serviços de energia e ar-condicionado para aeronaves nas pontes e diminuindo emissão de CO2.

Haverá também uma nova central de resíduos sólidos e estação de tratamento de água e reuso, distribuição de combustível por dutos, evitando uso de caminhões, e ar-condicionado eficiente e mais iluminação natural.

Divulgação – AENA/Google Earth

Pela Assessoria de Imprensa da AENA

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