De acordo com o El País, os voos no território da República Oriental do Uruguai seriam afetados a partir da próxima semana, como resultado de uma medida anunciada pela Associação de Controladores de Tráfego Aéreo do Uruguai (ACTAU).
Em nota à imprensa, o sindicato declarou que não autorizará a saída de aeronaves do Aeroporto Internacional de Carrasco, que serve Montevidéu e é o principal terminal aéreo do Uruguai, bem como de outros aeroportos domésticos a partir de segunda-feira, 19 de dezembro, em certos períodos do dia, até o final do mês.
Nos períodos de tempo em que as decolagens não forem autorizadas, os voos de treinamento também não serão permitidos. No entanto, serão excluídos os voos médicos, humanitários, de busca e salvamento e as aeronaves declaradas em emergência. Nesse sentido, o sindicato ressaltou que as suspensões serão implementadas sem afetar a segurança operacional.
Segundo a ACTAU, o objetivo da medida é queixar-se das “significativas desigualdades salariais entre funcionários” que desempenham a mesma tarefa e das “precárias condições de trabalho nas torres e centros de controlo“, de forma a chegar a acordos em benefício dos trabalhadores que representa.
Por outro lado, o sindicato exigiu a implementação de uma “carreira funcional” que “priorize a entrada, a formação e a formação de pessoal”. Além disso, exigiram o “pleno cumprimento” dos acordos coletivos assinados.
“Dada a não concordância das autoridades do Ministério da Defesa Nacional e da Direção Nacional de Aviação Civil e Infraestruturas Aeronáuticas (DINACIA) aos últimos apelos da Direção Nacional do Trabalho (DINATRA) à negociação coletiva, de forma a resolver o conflito que mantivemos com a administração durante três anos e depois de termos realizado inúmeras reuniões com diferentes atores governamentais somos obrigados a tomar essa decisão”, explicou a ACTAU.