Dono pede baixa de registro para três aviões que eram da Itapemirim

O dono de quatro das aeronaves que fizeram parte da frota da Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) pediu a baixa na ANAC do registro de três delas (PS-SPJ, PS-TCS e PS-MGF), pondo fim à dúvida sobre o motivo da sua ida aos Estados Unidos.

Por várias semanas, a empresa Itapemirim sustentou que as aeronaves estavam indo para fora do país a fim de passarem por manutenção, mas jamais afirmando que estavam sendo devolvidas aos seus donos (empresas de leasing). No entanto, essa versão deixa de ser verdadeira para três aeronaves da antiga frota.

O pedido de de-registro das aeronaves no Brasil foi solicitado junto à agência reguladora pelo UMB Bank no começo desta semana, informaram fontes próximas da empresa aérea em regime de anonimato.

Dos sete aviões que a ITA chegou a receber no Brasil, cinco já foram embora (além dos três acima, o PS-ITA e PS-SFC já haviam partido em janeiro). Restam por aqui apenas dois, sendo um deles o A319 PS-SIL (que já perdeu a marca brasileira e vai voltar ao seu dono em Malta), e outro é o PS-AAF, um A320 que foi canibalizado em São José dos Campos para fornecer peças aos outros aviões.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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