Duas passageiras, identificadas como Harlee Drury e Heather Reimers, de 29 anos, estão processando a American Airlines depois que suas cadeiras de rodas motorizadas foram primeiro perdidas e depois achadas danificadas durante uma viagem de Des Moines, em Iowa, para Houston, no Texas, reportou a mídia local.
As mulheres escolheram a American Airlines porque a empresa garantiu o cuidado de suas cadeiras de rodas, mas, em vez disso, elas dizem que os funcionários da companhia aérea ficaram “indiferentes” e desprezaram seus pertences.
Harlee e Heather viajaram com uma amiga em setembro passado, fazendo uma curta escala em Dallas, onde trocaram de avião. Lá, as cadeiras de rodas foram entregues para serem embarcadas, e elas foram transportadas em cadeiras de rodas manuais até Houston. No entanto, quando chegaram ao destino, descobriram que suas cadeiras não haviam sido carregadas na conexão.
A American Airlines informou às mulheres que as cadeiras não poderiam ser entregues naquele dia. Diante disso, elas acabaram trocando de hotel e ficando perto do aeroporto até que sua mobilidade fosse recuperada através das cadeiras. Finalmente, quando foram entregues no dia seguinte, ambas as cadeiras haviam sofrido danos durante o transporte.
A de Harlee tinha entalhes e arranhões, enquanto a de Heather tinha o painel do controle quebrado. Para tornar as cadeiras utilizáveis novamente, a viagem teve que ser interrompida para que um técnico qualificado consertasse ambas. Harlee e Heather acusaram a American Airlines de negligência e alegam danos que ultrapassam US$ 75.000.
As passageiras processaram a empresa, alegando danos morais e materiais, dizendo que tiveram uma experiência “irritante e humilhante”.
