O caso dos acidentes do Boeing 737 MAX e a respectiva parada de quase dois anos do modelo em todo o mundo ainda rendem capítulos novos com diferentes atores. No mais recente, a empresa aérea polonesa LOT entrou com um pedido junto a um tribunal dos EUA para que seja declarada vítima de crime.
O pedido da companhia, como informado pela Reuters, vai na esteira de uma decisão tomada na semana passada de as pessoas mortas nos acidentes do MAX na Indonésia e Etiópia são legalmente “vítimas do crime”. Com isso, a LOT argumentou que deveria ter os mesmos direitos das famílias das vítimas.
Enquanto várias empresas aéreas já fizeram acordos com a Boeing para compensações pela parada do modelo, incluindo a Gol, que acertou um crédito de mais de R$ 2 bilhões, outras companhias resolveram esperar, como a LOT.
Em uma discussão anterior, a empresa da Polônia informou que deveria receber o equivalente da US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão) em prejuízos por enfrentar atrasos relacionados à entrega e impedimento de voo de 14 exemplares do MAX.