A empresa aérea russa Volga-Dnepr informou nesta semana que, embora o famoso rali internacional “Silk Way” (“A Rota da Seda”), que cruza grande parte do território da Rússia, tenha acontecido de 5 a 15 de julho de 2023, o projeto em si não termina com a passagem da linha de chegada.
Muito trabalho continua sendo feito no “pós-projeto”, e os organizadores estão interagindo ativamente com todas as empresas, cujas participações são indispensáveis para que a competição aconteça.
Há muitos anos, uma dessas empresas é a transportadora de cargas Volga-Dnepr, cujos especialistas fornecem navegação aérea e suporte organizacional para voos no âmbito do projeto da competição.
A equipe de especialistas da Volga-Dnepr participou nas etapas preparatórias e principais da corrida e esteve ativamente envolvida na elaboração de instruções de apoio à navegação aérea. Isso incluiu o desenvolvimento e definição de rotas para aeronaves, determinação de postos de serviço para helicópteros médicos, rastreamento da movimentação de aeronaves, interação com serviços civis e militares para organização do tráfego aéreo nas áreas de rali, apresentação de planos de voo e interação constante com os organizadores e participantes.
A frota de aviação do rali deste ano consistia em 3 aeronaves, 6 helicópteros e 3 drones de TV. E o percurso da corrida em si, que aconteceu em 9 etapas, passou por 13 regiões da Federação Russa e teve 5.228 quilômetros de extensão.
Após o encerramento cerimonial dos participantes no Vasilyevsky Spusk em Moscou, em 15 de julho, os especialistas ainda realizaram reuniões regulares para aprender lições da temporada atual, identificar áreas problemáticas e desenvolver em conjunto um plano para eliminá-las para o próximo ano.
Por exemplo, na última fase, os funcionários da companhia aérea tiveram que procurar rotas alternativas de apoio aéreo devido a uma frente de trovoada e ao fechamento de vários aeroportos devido à ameaça de ataque de veículos aéreos não tripulados.
Mas a empresa aérea ressalta que os especialistas estavam preparados para tais situações, pois trabalharam nelas durante o período preparatório de três meses. Como resultado, a corrida continuou e a equipe Volga-Dnepr mostrou que estava pronta para trabalhar em circunstâncias difíceis para garantir a segurança.
Segundo a companhia, a participação nesses projetos dá a oportunidade de mostrar que a Volga-Dnepr não é apenas uma companhia aérea de carga, mas que seus especialistas estão prontos para compartilhar seu conhecimento altamente especializado e oferecer serviços em novos nichos de área, como navegação aérea e suporte organizacional de voo.
A empresa participa do projeto desde 1997, quando ainda não tinha seu nome oficial. Durante este período, muitos milhares de quilômetros foram percorridos na Rússia, Europa, Mongólia, Cazaquistão, Turquemenistão e China, e os especialistas forneceram mais de mil missões de aeronaves, aviões e helicópteros e, nos últimos anos, aeronaves não tripuladas.
“Desejamos mais prosperidade ao projeto, que visa promover e popularizar o automobilismo no nosso país e no exterior”, declara a Volga-Dnepr.
Este ano, participaram da competição pilotos de 23 países, formando 98 equipes. “A Rota da Seda” decorreu paralelamente à terceira etapa do campeonato russo de rally-raid, que acrescentou, por um lado, entretenimento e, por outro, trabalho e responsabilidade para os organizadores, finaliza a empresa aérea.