Empresa de paraquedismo volta a permitir que pessoas saltem a partir de um jato comercial DC-9

O Skydive Perris DropZone devolveu aos céus o lendário avião de salto Douglas DC-9, após uma restauração que tirou a aeronave por anos. Após um voo de teste inicial e alguns pousos de prática, realizados por uma tripulação que veio da Flórida, o local de salto na Califórnia recolocou o DC-9 em serviço e realizou ao menos três voos de salto no sábado passado, levando cerca de 60 paraquedistas por voo para aproximadamente 15 mil pés.

Por anos, a clássica aeronave, que entrou em serviço em 2006, ficou abandonada e sem motores, enquanto a equipe do SkyDive Perris trabalhava para lhe dar uma nova vida. Nos anos passados, o avião serviu como popular, porém limitado, avião de salto antes de ser aterrado.

O avião, de registro N127NK e único do modelo DC-9-20 do planeta em condições de voo, voltou a voar em 7 de maio e as redes sociais rapidamente espalharam a notícia de que os saltos de jato estavam de volta, mas com disponibilidade limitada e serviço por ordem de chegada.

Não se sabe com que frequência o DC-9 estará disponível, dado que as equipes qualificadas para tais operações são poucas, e a novidade pode desaparecer se o avião se tornar muito comum, além do valor de 150 dólares por salto. Ainda assim, é emocionante, já que a saída da aeronave acontece por uma área aberta na parte inferior traseira do avião.

O salto é único. A saída da aeronave é pequena, as velocidades de saída são altas (pelo menos 125 nós ou mais), e a saída em si pode ser inicialmente ligeiramente violenta, com os praticantes se espalhando por uma área maior que o normal, exigindo que alguns deles façam uma trajetória forte para chegar à formação (em caso de voos de formação)

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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