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Após receber, na semana passada, a aprovação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) para seu método de reparo do problema elétrico que tirou de operação mais de cem aviões 737 MAX desde 9 de abril, a Boeing retornou suas entregas ontem, dia 19 de maio.
Conforme relata a Reuters, uma de suas fontes confiáveis próximas da Boeing comentou que a fabricante americana reiniciou as entregas das aeronaves 737 MAX ontem, dia 19 de maio, após a suspensão devido a problemas elétricos.
No começo de abril, através de um comunicado, a Boeing alertou seus clientes operadores das variantes do modelo 737 MAX sobre um potencial problema elétrico. De início, 16 clientes do jato, incluindo a Gol, deveriam realizar uma verificação nas aeronaves antes da próxima operação de cada uma delas. Esse problema se mostrou mais amplo, semanas depois, e mais de 100 aeronaves foram paradas em todo o mundo.
Ainda conforme relata a Reuters, com a parada dessas aeronaves, a Boeing suspendeu também as entrega de suas aeronaves de corredor único aos seus clientes gerando, de novo, um atraso nos compromissos assumidos.
Apesar dos rumores não-oficiais, um porta-voz da Boeing não quis comentar à Reuters sobre o assunto.
Reclamação
Recentemente, a maior cliente europeia do MAX, a low-cost Ryanair, falou de sua insatisfação sobre o atraso nas entregas. A empresa espera 16 aeronaves até o meio do ano, de um pedido total de 210 jatos do modelo MAX 8200, que tem 197 lugares e foi desenvolvido sob medida para a companhia.
“Agora nos contam que a primeira unidade será entregue no final de maio. Não tenho certeza se acreditamos necessariamente nisso”, disse O’Leary em uma apresentação pré-gravada após a divulgação dos resultados anuais da empresa.
“Como a equipe de liderança de Seattle continua a administrar mal esse processo, acho que há um risco real de não vermos nenhum desses aviões antes do verão de 2021”, completou o, sempre direto, executivo.
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