A KLM pode enfrentar problemas sérios em breve nos EUA, com o governo americano apoiando um processo da JetBlue contra os Países Baixos.
O Departamento de Transportes dos EUA (DOT) afirmou que irá ajudar a JetBlue no processo contra os Países Baixos após perder todos seus slots no Aeroporto de Schiphol, em Amsterdã.
O corte dos voos vale a partir do próximo verão europeu, que se inicia em abril de 2024. O governo holandês decidiu reduzir em 10% os voos de maneira arbitrária, sem coordenação com as companhias aéreas e também colocou uma regra que impõe a perda mandatória para as empresas que começaram a operar no Schiphol nos últimos 24 meses.
Nela está a JetBlue, que começou os voos este ano com seus jatos Airbus A321LR. Por outro lado a KLM, apesar de perder os slots, poderá continuar voando junto da parceira Delta para a cidade de Nova York, voltando a ter o monopólio da rota que só foi quebrado pela JetBlue.
Por estar em vigor um Acordo de Céus Abertos entre os EUA e os Países Baixos, as empresas aéreas não podem ser beneficiadas por um dos países e nem restrições não físicas podem ser colocadas nos voos.
“O DOT considera que a redução de capacidade feita no Schiphol constitui uma atividade sem sentido e viola o Acordo de Céus Abertos”, afirmou a Secretária Assistente do Departamento, Carol Petsonk, como informa a Reuters.
A ação também foi movida pelo grupo Airlines for America (A4A), que reúne a Alaska, American, a própria Delta, a Hawaiian, a Southwest e a United Airlines. A Delta, como está perdendo slots e eventualmente pode perder as conexões que a KLM leva para os EUA, não tem interesse em deixar o governo holandês agir contra a JetBlue, mesmo sendo sua concorrente principal em Nova York.
