Ex-mecânico de empresa aérea é condenado a 6 meses de prisão por abusar de uma passageira adormecida

Boeing 767 da Delta Air Lines – Imagem: Delta Air Lines

Um ex-mecânico da Delta Air Lines foi agora condenado a seis meses de prisão, após ter se declarar culpado, em março, de abusar sexualmente de uma jovem que estava voando de volta para casa depois de ir a um show da Taylor Swift.

Na época da agressão sexual, em 20 de março de 2024, Brick ainda era empregado da Delta e estava viajando com um bilhete gratuito no voo DL1470, quando aproveitou a situação de uma passageira de 23 anos. Ela tinha tomado medicação para ansiedade para dormir durante o voo, de Phoenix para Seattle, nos Estados Unidos.

Em um acordo judicial que Brick, de 53 anos, firmou com os promotores, ele admitiu ter pegado a mão da vítima e colocado em sua virilha por vários minutos, antes de colocar a mão por baixo da camisa dela e apalpar seus seios. Brick estava sentado no assento do meio e a vítima estava no da janela enquanto ele a agredia sexualmente repetidamente.

Após ele apalpar os seios, a vítima acordou, mas estava tão paralisada em choque que não conseguiu reagir, mesmo quando Brick a cutucou no rosto para verificar se ela estava dormindo ou não. Quando ela não reagiu, Brick tentou alcançar a cintura dela para enfiar a mão dentro de suas calças.

Nesse ponto, a vítima reuniu coragem para dizer “não” a Brick, antes de virar o corpo para tentar escapar de seus avanços indesejados. Apesar disso, Brick tentou enfiar as mãos nas calças da vítima em mais duas ocasiões.

A assistente da Procuradoria dos Estados Unidos, Grace Zoller, disse que a agressão foi “intencional, metódica e prolongada… durou muitos minutos. Ele sabia que ela não estava consentindo e, quando foi pego, culpou-a.

Segundo o Paddle Your Own Kanoo, o passageiro só foi parado quando uma testemunha sentada atrás da vítima informou o incidente aos comissários de bordo, mas, segundo o Gabinete do Procurador dos EUA, a tripulação não chamou as autoridades e Brick foi rapidamente retirado do avião após o pouso em Seattle, porque ele era funcionário da companhia aérea.

Além disso, Lindquist alega uma resposta lenta da tripulação de voo da Delta, levando 15 minutos para realocar o agressor depois que a vítima relatou o abuso. A ação judicial argumenta que a Delta não treinou adequadamente seus funcionários para lidar com tais incidentes.

Em resposta a perguntas, um porta-voz da Delta afirmou que a companhia aérea possui uma política de tolerância zero para conduta ilegal e colabora com as autoridades policiais nesses assuntos. No entanto, a Delta se recusou a comentar mais sobre a litigação em curso.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Ativo no Plane Spotting e aficionado pelo mundo aeronáutico, com ênfase em aviação militar, atualmente trabalha no ramo de fotografia profissional.

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