Exército pagou passagem aérea de Coronel que voou para participar de famigerada reunião em Brasília

Um dos militares acusado e preso pela PF sob argumento de articular um golpe, viajou até Brasília em passagem aérea paga pelo Exército.

Vista aérea do terminal de Brasília. Imagem: Divulgação / Inframerica.

O Coronel do Exército Bernardo Romão Correa Neto foi preso 5 dias atrás pela Polícia Federal, após ordem expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, durante a Operação Tempus Veritati. Também foram presos Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército e assessor do ex-presidente, e o Major Rafael Martins.

Bernardo Romão foi preso ao desembarcar no Aeroporto de Brasília, mesmo local onde pousou em 28 de novembro de 2022, para uma reunião que envolveu Mauro Cid, ajudantes de ordem do então Presidente Bolsonaro, e que é acusado de reunir alta cúpula do Exército Brasileiro, principalmente oficiais oriundos do Curso de Forças Especiais (CFEsp).

Segundo o portal Intercept Brasil apurou, utilizando da Lei de Acesso à Informação, o Coronel Romão foi até a capital federal custeado pelo Exército, parar participar da RACE.

A Reunião do Alto-Comando do Exército, a RACE, é realizada apenas com Generais e superiores, embora a própria instituição tenha confirmado que Romão não participou da reunião, apesar de colocar essa justificativa para ser reembolsado pela passagem aérea.

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Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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