A United Airlines está lidando com um problema incomum, em que a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos exigiu que a companhia aérea deixe em solo seus recém-adquiridos Airbus A321neo.
O motivo parece trivial, mas está relacionado ao cumprimento das regulamentações da FAA. A questão central é que os pilotos não podem desligar o sinal de proibido fumar na cabine do Airbus A321neo por conta de uma falha, que contraria uma regra da FAA, que determina que as tripulações de voo devem ter a capacidade de ligar e desligar a luz de proibido fumar, conforme necessário.
A prática da United Airlines de manter a sinalização sempre acesa é um reflexo da lei federal dos EUA de 2000, que proíbe fumar a bordo de aviões. Por conta disso, a empresa mantém esta sinalização sempre acesa em seus aviões Boeing 737, 757, 767, 777 e 787, graças a uma isenção regulamentar.
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— Seth Miller (@WandrMe) February 12, 2024
I think someone screwed up on the no smoking signs and not getting this approved before EIS.
cc @xJonNYC
No entanto, aparentemente, a United não solicitou a mesma isenção para o A321neo, um modelo recentemente adicionado à frota. Esta supervisão resultou na obrigação de parar três aeronaves da companhia aérea até que a situação possa ser resolvida.
Interessantemente, isso não afeta a segurança das operações de voo da companhia aérea, como a United Airlines apontou em carta enviada ao Departamento de Transporte (DOT) dos EUA.
Ainda não está claro se a United Airlines terá que fazer modificações no cabeamento de suas aeronaves Airbus A321neo e colocar um interruptor que permita ligar e desligar o aviso para cumprir a norma da FAA, ou se receberá autorização para continuar operando as aeronaves enquanto trava as discussões necessárias para obter a documentação.
Importante ressaltar que a United Airlines ainda tem 125 unidades do modelo A321neo a receber.