Na tarde de sábado, 27 de maio, a Força Aérea Argentina emitiu um comunicado por meio do qual se desconecta da operação do avião presidencial “Argentina 01”, envolvido em polêmica pela passagem baixa que fez antes de pousar no Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, ao final do seu voo de entrega.
A força deparou-se com um artigo de jornal, especialmente do Clarín, que indicava que o avião opera com registo militar, e que devido a esta condição não estaria sujeito a sanções antes de uma eventual investigação por parte da Administração Nacional de Aviação Civil (ANAC).
O referido artigo também coloca a frota do Grupo Aéreo Presidencial sob a órbita do Ministério da Defesa, quando na verdade os aviões destinados ao transporte VVIP dependem da Secretaria-Geral da Presidência da Nação, de acordo com o que indica o Decreto 648 /2004.
Neste contexto polêmico, a Força Aérea Argentina diz que:
– O ARG-01 se encontra fora do âmbito do Ministério da Defesa;
– ARG-01 não é matrícula militar;
– A aeronave não é operada por pessoal da Força Aérea;
– A aeronave depende da Secretaria Geral da Presidência;
– Os pilotos têm licença civil
– A ANAC é a única que tem competência para tomar medidas relacionadas com o pessoal envolvido na operação em questão.
Em suma, o avião presidencial da Argentina é operado por civis e a questão está numa espécie de limbo jurídico, mas já deu para ver que o assunto ganhou grande repercussão local.
Conforme o Aviacionline informou em 25 de maio, o “Argentina 01”, o Boeing 757-200 que substitui o “Tango 01” em seu papel de carro-chefe do transporte presidencial, chegou a Buenos Aires fazendo uma passagem baixa que suscitou críticas e polêmicas com um rasante sob mau tempo na capital argentina.
En relación a las publicaciones periodísticas referidas a las maniobras realizadas por los comandantes del ARG-01, la Fuerza Aérea Argentina aclara lo siguiente:
— FuerzaAéreaArgentina (@FuerzaAerea_Arg) May 27, 2023
1°) El ARG-01 se encuentra fuera del ámbito del Ministerio de Defensa
2°) ARG-01 NO es matrícula militar