Gato clandestino passeando pela aeronave obriga piloto a abortar o voo e expulsar um passageiro

Uma ocorrência inusitada levou o voo TK-1843, da Turkish Airlines, a retornar ao terminal sem nem sequer ter saído do chão. O voo sairia do aeroporto de Istambul com destino a Atenas, mas teve que interromper o trajeto porque um gato, que estava fora da gaiola, passeava livremente pela cabine da aeronave.

Logo após a aeronave ter iniciado o taxiamento para decolar, os passageiros perceberam a presença do felino solto e rapidamente alertaram a tripulação. O piloto, então, solicitou imediatamente permissão ao controle de tráfego aéreo para voltar ao portão do aeroporto.

Após uma averiguação, a companhia aérea constatou que o gato havia sido levado a bordo pelo seu dono, que estava entre os passageiros do voo. Este, por sua vez, introduziu o animal na aeronave escondido dentro de uma bagagem de mão, sem que a presença do felino fosse percebida durante o embarque.

Com a descoberta, tanto o gato quanto o seu dono foram retirados do avião e o voo pôde retomar sua rota com destino à Atenas. De acordo com informações do jornal turco The Daily Sabah, a Turkish Airlines optou por incluir o referido dono na sua lista negra, visto que já teria usado o mesmo artifício em outra ocasião.

A Turkish Airlines permite o transporte de gatos, cães e pequenas aves na cabine da aeronave, desde que estes estejam em um recipiente com medidas máximas de 23 cm de altura, 30 cm de largura e 40 cm de comprimento e que o peso total (animal mais recipiente) não exceda oito quilos.

Segundo as normas da companhia, ao viajar com um animal de estimação na cabine do avião, o proprietário deve mantê-lo em uma transportadora ou gaiola sob o assento à sua frente.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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