A polícia holandesa do Aeroporto Schiphol, em Amsterdã, removeu 18 garotas judias ortodoxas de um voo da Delta com destino a Nova Iorque na sexta-feira (6), sob a alegação de que elas não cumpriram as medidas contra a COVID-19, vindo a comer suas marmitas numa hora não autorizada, antes da partida do voo.
De acordo com o Jerusalem Post, as meninas faziam parte de um grupo de cerca de 50 pessoas viajando de Kiev, Ucrânia, com escala em Amsterdã. No solo holandês, algumas das meninas começaram a comer sua própria comida fora do horário de refeição designado, supostamente porque o voo não transportava alimentos que cumpriam os estritos padrões kosher de sua comunidade.
Os comissários pediram para que elas guardassem a comida, mas não foram atendidos e antes que uma discussão se iniciasse, eles chamara a polícia. No entanto, quando as autoridades chegaram, encontraram forte resistência do grupo em seguir as políticas e, portanto, decidiram que elas não voariam naquele dia.
O grupo foi levado à delegacia do aeroporto para esclarecimentos e teve seu pedido de embarcar em um voo posterior negado. Com isso, elas perderam a oportunidade de voar na sexta e apenas poderiam retornar para casa neste domingo, já que sua religião não permite voar aos sábados.
Parentes das meninas disseram que os comissários de bordo foram rudes e impacientes. Um advogado da comunidade judaica holandesa se ofereceu para representar as meninas nas negociações com a Delta.