Há 125 anos, neste dia 4 de julho, em 1898, o mineiro Alberto Santos Dumont lançava seu primeiro balão inflável, o Brasil, contrariando todas as probabilidades da época, mas mostrando que ele realmente seria um gênio inovador na engenharia aeronáutica.
Este balão tinha apenas 113 m³, seis metros de diâmetro e pesava 35,5 quilos, o menor dos aerostatos até então já construídos. O Brasil foi feito com seda japonesa e podia levar uma carga de 80 quilos.
Em homenagem ao feito, a Prefeitura de Diamantina, em Minas Gerais, informa que uma réplica deste balão pode ser vista na exposição “Balões de Santos Dumont e Outras Invenções”, que está montada no saguão do Aeroporto de Diamantina, com o apoio da Prefeitura Municipal.
Nela pode-se acompanhar, por meio de banners, toda a genialidade aeronáutica de Dumont, filho de pai diamantinense, nascido no Guinda, desde as suas primeiras criações até o famoso avião 14-Bis. A exposição é gratuita e pode ser visitada todos os dias, das 8 às 18 horas.
A curadoria é do artista Carlos Magno Lima e Silva, que toca o “Balões de Santos Dumont”, projeto que existe há 25 anos e sempre foi realizado por ele, sem nenhum patrocínio e, por isso, com muita dificuldade.
A réplica do Balão Brasil foi construída por Carlos Magno em 1998, comemorando os 100 anos da criação, e depois, em 2006, ele também construiu a réplica do balão dirigível nº 14, na comemoração dos 100 anos do 14-Bis, representando a primeira ascensão do 14-Bis acoplado neste balão.
No momento, nesta comemoração de 150 anos de Alberto Santos Dumont, Carlos Magno realizar uma campanha para a construção de réplicas de toda a obra de Alberto Santos Dumont, como obra-prima do patrimônio cultural, científico e tecnológico da humanidade, a ser reconhecido pela UNESCO.
Mais informações podem ser encontradas no site oficial do projeto neste link.
