IATA e o Acelerador de Impacto da Aviação avaliarão impacto financeiro da meta de redução de CO2 da aviação

Uma colaboração para acelerar a transição do setor de aviação para emissões líquidas nulas de CO2 até 2050 foi anunciada hoje, 11 de julho, pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e o Acelerador de Impacto da Aviação (AIA – Aviation Impact Accelerator).

As duas organizações avaliarão as implicações financeiras de alcançar a meta de CO2 líquido zero (net zero) da aviação em 2050. Com base no trabalho existente, essa colaboração apoiará o desenvolvimento de ferramentas baseadas em cenários para ajudar as companhias aéreas a analisar e avaliar diferentes caminhos de descarbonização.

O objetivo desta colaboração é apoiar decisões mais bem informadas por companhias aéreas e formuladores de políticas na transição para net zero. A colaboração estabelecerá uma base sólida para que a IATA e o AIA desenvolvam uma parceria mais ampla e de longo prazo.

AIA é um grupo internacional de especialistas com base em uma ampla gama de conhecimentos especializados reunidos pela Universidade de Cambridge. Seu objetivo é acelerar a jornada para a aviação sustentável, desenvolvendo ferramentas baseadas em evidências que permitam que as pessoas entendam, mapeiem e embarquem nos caminhos para o voo sustentável. Nos últimos três anos, uma rede mundial de especialistas foi montada e a capacidade de modelagem do sistema subjacente desenvolvida.

“Estamos entusiasmados em lançar esta nova colaboração entre o AIA e a IATA, investigando caminhos realistas para a transição da aviação para emissões líquidas zero até 2050. A IATA tem um forte histórico de promover a cooperação entre companhias aéreas e outras partes interessadas e impulsionar mudanças no setor. Acreditamos que, ao reunir isso com a capacidade de modelagem exclusiva do AIA, temos a oportunidade de desbloquear a mudança”, disse o Prof. Rob Miller, diretor do Laboratório Whittle da Universidade de Cambridge e líder do AIA.

“Estamos muito satisfeitos em unir forças com o Aviation Impact Accelerator com o objetivo de aprimorar nossa compreensão dos muitos caminhos possíveis para alcançar o futuro sustentável do transporte aéreo. O desenvolvimento de diferentes caminhos tecnológicos influenciará as perspectivas de longo prazo de nossa indústria, e nossa colaboração explorará notavelmente essa interseção”, disse Marie Owens Thomsen, vice-presidente sênior de sustentabilidade e economista-chefe da IATA.

Como parte da parceria, o AIA e a IATA também pretendem colaborar no futuro desenvolvimento da Metodologia de Prática Recomendada de Cálculo de CO2 por Passageiro da IATA, entre outras áreas de trabalho. Usada em combinação com dados operacionais verificados da companhia aérea, a metodologia fornece os resultados de cálculo mais precisos e transparência para todos os interessados ​​em entender a pegada de carbono da atividade de voo.

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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