A jovem Chloe Fitzpatrick, de 24 anos, alega que sofreu discriminação em um voo da companhia low-cost britânica Jet2 em agosto deste ano, devido a sua grave alergia a morangos. Segundo a mulher, a situação começou antes mesmo do voo decolar.
De acordo com Fitzpatrick, ela contou à tripulação sobre sua alergia assim que embarcou no avião com destino a Ibiza, mas teve sua reclamação ignorada. Com isso, a jovem afirmou ter se sentido insegura durante todo o voo, preocupada com os produtos de morango que foram vendidos durante a viagem.
A companhia aérea Jet2, segundo o Manchester Evening News, afirmou que seus termos de serviço exigem que qualquer pessoa com alergia grave os comunique no momento da reserva e que, caso não tenha sido avisada previamente, a empresa não tem como retirar os produtos que possam causar reações alérgicas em tão pouco tempo.
Durante a viagem, Fitzpatrick contou que, mesmo após ter sido anunciada sua alergia, a companhia aérea ainda vendeu produtos que continham morango, colocando sua vida em risco. A jovem, que sofre com alergia desde os seis meses de idade, afirma ter se sentido discriminada e preocupada durante todo o trajeto.
Após o incidente, Fitzpatrick e sua irmã decidiram desembolsar mais de US$ 600 para voltar para casa em uma companhia aérea diferente. Segundo a jovem, ela ainda não recebeu nenhum pedido de desculpas ou compensação da Jet2 e, por isso, afirmou que ela, seus amigos e familiares nunca mais voarão com a empresa, pois sente não haver segurança em seus voos.
Fitzpatrick alega que as alergias que são transmitidas pelo ar ainda não recebem a devida atenção, assim como a sua, que poderia levá-la à morte em casos graves. Ela compartilhou à mídia uma troca de mensagens que teve com a companhia aérea, onde a empresa afirma que não tem como garantir que morangos não sejam servidos a bordo.
