A Federal Aviation Administration (FAA) procura promover o desenvolvimento da próxima geração de profissionais da aviação, introduzindo dois programas de bolsas de estudo. Segundo a FAA, essas iniciativas visam diversificar o setor de pilotos e técnicos de manutenção aeronáutica.
A FAA introduziu as Bolsas de Desenvolvimento de Força de Trabalho para Pilotos de Aeronaves e as Bolsas de Desenvolvimento de Força de Trabalho para Técnicos de Manutenção de Aviação. O primeiro apoia programas que educam alunos para se tornarem pilotos, engenheiros aeroespaciais ou operadores de sistemas de aeronaves não tripuladas. A segunda financia programas que preparam indivíduos para se tornarem técnicos de manutenção aeronáutica.
As organizações qualificadas podem se inscrever para esses subsídios por meio do site oficial do governo, www.grants.gov, até 16 de agosto de 2023. De acordo com a FAA, essas organizações têm a oportunidade de receber até US$ 500.000 por cada subsídio por ano, informa o Aviacionline,
A iniciativa da FAA se baseia nos esforços do ano anterior, durante o qual concedeu US$ 10 milhões em bolsas de estudos para mais de 20 escolas e organizações.
Informações detalhadas sobre as bolsas, incluindo critérios de elegibilidade, prazos e procedimentos de inscrição, estão disponíveis no Aviso de Oportunidade de Financiamento de cada bolsa. A FAA enfatiza que está empenhada em garantir uma concorrência justa e aberta para essas bolsas.
A FAA incentiva os candidatos a revisar as diretrizes, os requisitos de elegibilidade e as respostas às perguntas frequentes disponíveis no site para ajudá-los a concluir o pedido de bolsa de estudos.
Dados do US Bureau of Labor Statistics indicam que havia 47.700 pilotos comerciais em 2021, número que deve crescer para 50.100 até 2031. A consultoria OliverWyman estima que a América do Norte pode enfrentar uma escassez de 30.000 pilotos até 2032.
De acordo com uma reportagem do Los Angeles Times, durante anos as companhias aéreas aproveitaram o influxo de pilotos das forças armadas, mas as forças armadas estão enfrentando sua própria escassez de cerca de 1.900 profissionais.
