A LATAM Airlines chegou a um acordo poucas horas após o prazo estabelecido pelo Sindicato de Pilotos LATAM (SPL), que representa pilotos da empresa no Chile, e evitou uma greve que afetaria suas operações. As comissões entre a companhia aérea e o Sindicato de Pilotos da LATAM conseguiram chegar a um ponto de entendimento para cumprir o que foi solicitado pela organização.
De acordo com o site Aviacionline, o presidente do SPL, Mario Troncoso, comentou que, embora a companhia aérea tenha sofrido uma queda em seus cofres, o cenário hoje é “drasticamente” diferente, com projeções que preveem um fluxo elevado. Segundo Troncoso, em 2023 a empresa prevê um EBITDA de US$ 2 bilhões e em 2026, um total de US$ 10 bilhões.
“O foco do SLP foi consistente e atrelado a um estrito senso de justiça, que é um retorno das mãos para restaurar nossa dignidade como profissionais e permitir que nossas famílias recuperem o que nos foi tirado em um período excepcionalmente complexo para a empresa“, declarou o presidente do sindicato.
Troncoso estava entusiasmado em chegar a um acordo. “A comissão que representa a empresa percebeu o caráter justo de nossas demandas, expressas por 99% da nossa assembleia, e decidiu optar por um acordo sensato, moderno e bom para a empresa, os trabalhadores e nosso país. Aliás, ao longo deste longo caminho, fizemos três propostas diferentes e esperamos até ao final um retorno das mãos da empresa, o que, felizmente, aconteceu”, segundo declarações prestadas ao mesmo meio.
A SPL aceitou um acordo que, além de flexível, se adapta às solicitações da companhia aérea, mas sem deixar de lado as garantias de estabilidade ao nível da remuneração ao longo do tempo dos trabalhadores. Tudo isso deve ser ratificado pelas bases.
“Agradecemos também aos funcionários da Direção do Trabalho, em particular aos mediadores, que facilitaram este entendimento”, concluiu Troncoso.
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