Um Boeing 737 que sofreu um grave acidente em agosto retomou os céus na última quarta-feira, dia 20, mais de 100 dias depois do incidente no pouso. O caso aconteceu em 22 de agosto deste ano, quando um Boeing 737-800 da Alaska Airlines pousava no Aeroporto John Wayne, em Santa Ana, na grande Los Angeles.
Num pouso durante a Tempestade Hillary, o trem de pouso acabou furando a asa da aeronave. Mais tarde, foi revelado nas investigações iniciais que o problema principal foi causado por um pino que trincou e não pelo pouso durante a tempestade (inicialmente, a notícia era que o pouso duro teria levado ao incidente).
Desde agosto, o jato não voava e passava por reparos a céu aberto, já que o John Wayne não conta com nenhum grande hangar e nem Centro de Manutenção. Mas a equipe de técnicos da Alaska conseguiu reparar a asa e, na quarta-feira, o jato fez um voo do Sul da Califórnia para Oklahoma City, na região central dos EUA.
O voo de 2 horas e meia ocorreu sem problemas e o avião voou sem restrições de altitude, mas ainda deverá passar por manutenção, já que no Aeroporto de Oklahoma fica a AAR Corporation, uma grande empresa de engenharia aeronáutica que está atendendo nesta semana outros 3 jatos da Alaska Airlines, além do que ficou danificado em Santa Ana.
Historicamente, a empresa aérea manda para a AAR vários aviões Boeing e Embraer como mostram as imagens de satélite.
No início do mês a Alaska e a AAR anunciaram a renovação do contrato de manutenção em Oklahoma, com a expansão de 7 para 10 baias de atendimento para qualquer modelo do Boeing 737 em seus hangares no aeroporto. Ainda não está claro quando o 737-800 de matrícula N516AS voltará ao serviço comercial.