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Mais um deputado acusa a PF de racismo após inspeção em aeroporto

Outro deputado acusou as autoridades aeroportuárias de racismo após ser parado para uma inspeção aleatória no Aeroporto de Brasília. O caso aconteceu ontem o Deputado Estadual Josemar (PSOL-RJ), que embarcava para voltar ao Rio de Janeiro. Ele foi parado na área do canal de inspeção de segurança após o detector de metais ter acionado o indicador de inspeção aleatória.

A Inspeção Aleatória é prevista na Resolução 515/19 da ANAC, alinhado com o que é feito em outros países do mundo. Ela é uma inspeção adicional, mais detalhada e pessoal, feita por um Agente de Proteção da Aviação Civil (APAC) por amostragem contada a partir de um número de pessoas que passam no pórtico detector.

O apito diferente após passar no Raio-X/Detector de Metal pode tanto indicar muita concentração de metal junto ao corpo, assim como pode ser o apito de inspeção aleatória, que ocorre automaticamente em uma frequência pré-definida (por exemplo, uma vez a cada 10 passageiros que passam no portal).

No caso do Deputado Josemar, ele não quis fazer a inspeção dentro de uma sala reservada, que é um direito ao inspecionado segundo a própria R515. Ele também reclamou dos Policiais Federais, que foram chamados pelos APACs após a resistência para realizar o procedimento por parte de Josemar.

O Deputado alega que tentou filmar a situação, mas foi impedido pelos policiais, o que é de fato é proibido pela Resolução 207/11 no seu artigo 10, visando proteger o sistema de proteção de aviação civil e evitar exposição do canal de inspeção que é considerado uma área sensível por ser uma transição entre uma zona não controlada e uma zona controlada.

Apesar da confusão, Josemar foi liberado e seguiu para seu voo, mas antes fez um vídeo denunciando a situação, confira.

Outros parlamentares já tiveram envolvidos em situações parecidas, relembre:

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