Ministro visita sobreviventes da queda do helicóptero da Marinha e acompanha o início das investigações

Imagem: Ministério da Defesa

O Ministro da Defesa, José Mucio, na companhia do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, viajou nesta quarta-feira (09) a Formosa, em Goiás, para acompanhar as ações iniciais de investigação do acidente com uma aeronave da Marinha do Brasil, que ocorreu na terça-feira (08). Segundo a Marinha, um relatório preliminar deverá ser concluído no prazo de 180 dias.

O acidente ocorreu no transcurso do exercício planejado de Fast Rope – uma técnica para desembarque rápido da tropa em ambiente adverso. No helicóptero UH-15 Super Cougar (Airbus H225M), de matrícula N-7106, estavam 14 militares, dos quais 12 sobreviveram.

Do total de feridos, 10 apresentaram lesões sem gravidade e dois passarão por cirurgia ortopédica. Os Sargentos Luís Fernando Tavares Augusto e Renan Guedes Moura faleceram no momento do acidente.

Nas instalações de saúde do local da operação, o Ministro se solidarizou com os sobreviventes. “Gostaria de cumprimentar os senhores, estou feliz de estarem aqui, vivos. Agradeço o empenho e a dedicação ao país e lamento pela perda dos outros companheiros”, disse Mucio. 

O Ministro também reafirmou o compromisso das Forças Armadas com a verdade e a transparência, assegurando que todos os esforços estão sendo feitos para esclarecer as causas do acidente e garantir a segurança de todos os militares que bravamente servem ao País. 

Em cada operação se aprimoram os erros ocorridos na anterior. Evidentemente, nós não podemos parar de fazer operações. Graças a Deus não temos conflitos reais. Mas não podemos ficar nos gabinetes esperando que essas coisas aconteçam. Temos que ir a campo, temos que simular situações de combate, para que tenhamos homens preparados para defender o País”, reforçou o Ministro. 

Imagem: Marinha do Brasil

Operação Formosa

O treinamento, conduzido pela Marinha do Brasil, iniciou no dia 04 de agosto, no Campo de Instrução de Formosa, com o objetivo de treinar militares das três Forças Armadas em emprego conjunto de armas de apoio, manobras táticas, fogos de artilharia e operações aéreas.

Esta operação acontece desde 1988 e é considerada a maior da Marinha no Planalto Central. Neste ano, mais de 3.500 militares participam da ação, que emprega carros de combate, veículos blindados, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), aviões, helicópteros, obuseiros de artilharia e Lançadores Múltiplos de Foguetes ASTROS. 

Com informações da Marinha do Brasil e Ministério da Defesa

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Ativo no Plane Spotting e aficionado pelo mundo aeronáutico, com ênfase em aviação militar, atualmente trabalha no ramo de fotografia profissional.

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