Moradores de cidade ucraniana quebraram uma sirene de ataque aéreo que interferia no sono

Residentes de um edifício na região de Odessa, na Ucrânia, danificaram uma sirene de alarme aéreo instalada no topo de seu prédio alegando que o barulho durante a noite perturbava o sono deles. Tal informação foi divulgada pela publicação ucraniana “Strana”, informou a agência estatal russa TASS. Segundo a noticia, a sirene foi sabotada com espuma de montagem.

Há uma discussão em curso na Ucrânia sobre a pertinência dos longos períodos de alarmes aéreos. Como apontado pela imprensa local, sempre que os jatos russos MiG-31, armados com os sistemas de mísseis “Kinjal”, decolam, um alarme é disparado na Ucrânia, que pode durar até três horas ou mais

Durante este período, os serviços param, as escolas fecham e a produção das indústrias é interrompida. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu ao ministério militar e ao Estado-Maior para encontrar uma solução para este problema durante uma sessão do conselho de comandantes supremos.

No entanto, mais tarde, Yuriy Ignat, que ocupava a posição de porta-voz do Comando das Forças Aéreas das Forças Armadas da Ucrânia (FAU) na época, afirmou que a duração do alerta quando os jatos russos MiG-31 decolam, capazes de carregar “Kinjals”, não seria alterada.

Segundo ele, para fazê-lo, seria necessário ter informações sobre o avião estar voando com ou sem o míssil. Ele destacou que as Forças Aéreas das FAU continuarão a emitir um alerta em caso de ataque de mísseis, durante a operação da aviação tática, bem como ao usar drones de ataque e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias