Paris Airshow 2023 – Os sistemas de propulsão da aviação são um fator importante para alcançar emissões zero nos céus. Nesse contexto, a MTU Aero Engines está trabalhando em vários conceitos para todas as classificações de empuxo e potência para atingir o grande objetivo da indústria da aviação.
“Entre outras coisas, estamos avançando com a eletrificação total do trem de força”, explica o CEO da MTU, Lars Wagner. “Identificamos a conversão de hidrogênio líquido em eletricidade usando uma célula de combustível como a área com maior potencial para alcançar isso.”
O conceito da MTU é chamado Flying Fuel Cell (FFC), no qual uma equipe de cerca de 100 especialistas está trabalhando atualmente em Munique. O princípio por trás dele é que uma célula de combustível converte hidrogênio líquido em energia elétrica. Isso significa que um motor elétrico de alta eficiência aciona a hélice.
Existem vantagens para esta abordagem. Em primeiro lugar, as células de combustível são altamente eficientes. Além disso, não emitem CO2, óxidos de nitrogênio (NOx) ou particulados; as únicas emissões são de água. “O FFC reduz o impacto no clima em até 95%, portanto é praticamente zero”, explica o Dr. Stefan Weber, vice-presidente sênior de engenharia e tecnologia.
Os planos exigem que o FFC seja usado inicialmente em voos regionais e de passageiros mais curtos. Weber continua: “Nosso objetivo é lançar no mercado em 2035”.
Com maior eficiência, o Flying Fuel Cell será usado também em voos de curta e média distância a partir de 2050, reduzindo ainda mais o impacto climático da aviação comercial.
