Como uma de suas últimas medidas, o atual governo atendeu a um pedido do Partido dos Trabalhadores e suspendeu a proibição de viagens do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao Brasil. Desta forma, o decreto interdepartamental de interdição, introduzido em agosto de 2019, foi revogado.
Assim, o chefe da República Bolivariana poderá participar da posse do eleito Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para 1º de janeiro.
Apesar dos organizadores da cerimônia de posse ainda não terem confirmado a vinda de Maduro, pessoas ligadas ao transporte do mandatário venezuelano informaram ao AEROIN que ele deve chegar amanhã de manhã num voo da Conviasa, que seria operado por um Airbus A340 (apesar das negociações estarem ocorrendo, o voo ainda não está confirmado).
Desde que o atual presidente Jair Bolsonaro, que é um adversário ideológico de Maduro, chegou ao poder no Brasil, Brasília interrompeu os contatos com Caracas e seus representantes diplomáticos, privando-os de seus respectivos status.
Depois disso, reconhecendo o líder da oposição local Juan Guaidó como chefe da República Bolivariana, o Brasil anunciou posteriormente a cessação do trabalho das missões estrangeiras na Venezuela e a retirada de funcionários em março de 2020. Os últimos diplomatas brasileiros deixaram a Venezuela em abril daquele ano.
