Novo avião elétrico anfíbio suíço PHA-ZE 100 recebe encomenda de até 50 unidades

Concepção gráfica da aeronave PHA-ZE 100 – Imagem: Jekta

Um pedido para até 50 unidades da nova aeronave anfíbia regional PHA-ZE 100, movida a eletricidade, foi anunciado nesta terça-feira, 4 de julho, pela fabricante suíça Jekta. Esta é a segunda encomenda do novo avião, já que a empresa anunciou o primeiro cliente em março deste ano.

A operadora indiana de hidroaviões Maritime Energy Heli Air Services Pvt. Ltd. (MEHAIR) fechou um acordo com depósitos para 10 pedidos firmes e opções para mais 40. Com o acordo confirmado, a MEHAIR será o primeiro cliente a receber a aeronave na Ásia, com entregas iniciais a partir de 2029.

A previsão é que as primeiras dez aeronaves sejam entregues na configuração base para 19 passageiros, para dar suporte à conectividade regional da empresa aérea. A MEHAIR, com sede em Mumbai, na Índia, opera hidroaviões desde 2011 e adquiriu a aeronave para atualizar sua frota com uma opção sustentável.

“Conhecemos a herança da equipe Jekta na produção de aeronaves anfíbias eficientes e tomamos uma decisão estratégica de adquirir essas aeronaves com antecedência. Queremos ser uma das primeiras empresas de aviação do mundo a operar uma aeronave de emissão zero para apoiar voos regionais entre infraestrutura terrestre e aquática”, afirmou Siddharth Verma, diretor da MEHAIR.

“Abençoada com um litoral de 7.400 km e uma rica diversidade de rios, lagos, remansos e represas, a Índia está se preparando para a revolução das aeronaves anfíbias. Somos um dos setores de aviação que mais cresce e a maior geografia inexplorada de hidroaviões do mundo. O PHA-ZE 100 preenche todos os requisitos para atender a esse potencial anfíbio e estamos confiantes de que transformará a maneira como a Índia viaja”, completou o diretor.

Segundo a Jekta, o avião anfíbio PHA-ZE 100 será certificado de acordo com os padrões EASA CS-23 e US FAA FAR-23 para aeronaves de passageiros de asa fixa.

Ele é otimizado para atender comunidades costeiras e insulares e rotas regionais atualmente limitadas por custos operacionais, oferecendo novos serviços sustentáveis de baixo custo entre cidades sem a necessidade de instalar infraestrutura terrestre cara.

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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